Divino Beethoven


As Criaturas de Prometeu (op. 43) é um balé composto por Ludwig van Beethoven em 1801 baseado num argumento do dançarino Salvatore Vigano. A peça foi encomendada pelo Burghtheather de Viena e teve sua estréia em 28 de março de 1801.

Apenas sua abertura é peça constante do repertório de concerto, e guarda relativo interesse por ser a primeira abertura composta por Beethoven. O tema do último movimento do balé foi usado posteriormente no quarto movimento da Sinfonia Heróica, bem como nas Variações Heróica Op.35. Fonte.: wikipedia.

Beethoven - The Creatures of Prometheus, Op. 43

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Coriolano foi escrita por volta de um ano após escrever Leonore III e pertence ao mesmo período do Quarto Concerto para piano, do Concerto para Violino e do Quarteto de Cordas Razumovsky. Foi escrita para servir de abertura a uma tragédia, do mesmo nome, do jurista e poeta Heinrich-Joseph von Collin, secretário civil do imperador da Áustria, baseada na vida dos homens ilustres gregos e romanos de Plutarco.
Alguns jornais da época, datados de 8 de março, mencionam apresentações privadas da obra na casa do Príncipe L., que poderia ter sido o Príncipe Lobkowitz ou do Príncipe Lichnowsky, ambos constavam patronos e amigos de Beethoven. Alguns historiadores admitem a possibilidade dessa obras ter sido tocada em ambos os palácios.

A cena acontece com um conflito entre Coriolano e Volumnia, entre o general rebelde ansioso por vingar as injustiças que lhe foram impostas e sua mãe clamando por perdão.
Aqui o herói é o general Coriolano, inimigo de sua pátria, chefe de uma facção patrícia e depois do exército dos Volscos, que consegue humilhar o senado romano e que só cede mediante as súplicas de sua mãe e de sua esposa, vindo a perecer como traidor, sob os golpes de seu exército revoltado.

A obra foi escrita em 1807 e a sua primeira apresentação foi no mesmo ano em Viena e possui uma estrutura semelhante ao que chamamos hoje de Poema Sinfônico. É formada por dois temas, sendo que o poema inicial representa a índole rude do general Coriolano e o segundo tema representa o seu rival Volumnia.

A tonalidade de do menor freqüentemente é utilizada por Beethoven para indicar a rebelião apaixonada. O sentimento de furor, raiva está presente na obra com os fortes acordes que são apresentados no início da obra.

Beethoven está tão obcecado pelo descritivo que a abertura não está escrita na forma sonata. Na Coda, ouvimos o tema de Volumnia implorando pela terceira vez a seu filho, e aqui a mudança de tonalidade menor, mostrando a sensação de desespero, mas nesse ponto que seu filho é vencido. Finalmente o tema da abertura retoma a tonalidade de do menor, mas a truculência se dissolve para ser substituída pela nulidade sem esperanças quando Coriolano percebe que qualquer ato de misericórdia significará sua morte.
Fonte.: repertoriosinfonico.blogspot.

Coriolan Op,62,1974

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Beethoven (1770 – 1827) durante toda sua vida defendeu o conceito de liberdade individual, tanto que sua obra pode ser considerada um ponto de referência para a liberdade de criação. Seguindo os passos de Mozart e Haydn, sua música expandiu formas, harmonia e instrumentação em função da expressão dum modo inovador.

Quando Beethoven, em 1809, recebeu uma encomenda para escrever música programática para a peça Egmont, de Goethe – escritor a quem Beethoven tinha profunda admiração –, que seria reapresentada em Viena no ano seguinte, o compositor a aceitou de pronto. A música incorpora a convicção de Egmont e de Beethoven de que a morte não é um fim quando esperança e ideais permanecem intactos. Egmont conta a história da perseguição espanhola ao povo dos Países Baixos durante a Inquisição, nos anos 1567-68. Conde Egmont é a princípio leal aos espanhóis, porém se sente incomodado quando vê as injustiças cometidas por eles e pede tolerância por parte do Rei espanhol. No entanto, o Rei manda o cruel Duque de Alba para comandar as forças espanholas naquele território e, assim, Conde Egmont é preso e sentenciado à morte. Porém, sua morte como mártir servirá mais tarde como impulso decisivo para a rebelião. Egmont, de Beethoven, consiste num conjunto composto pela abertura e mais nove peças para voz e para orquestra, que narram a história acima. Porém, a abertura em particular, segundo a Dra. Beth Flemings, destaca-se hoje em dia nas salas de concerto por causa de sua força, sua nobreza e seu caráter triunfante.

Com início sombrio, comunica profunda opressão de espírito, com seu motivo inicial representando o tirano da peça. A seguir, o andamento aumenta, recaindo num Allegro vivaz conduzido pelos cellos; e ouve-se à confiança e à contestação do herói Egmont, no emaranhado da batalha pela liberdade. O tema introdutório é desenvolvido por toda a orquestra, tornando-se mais e mais rítmico e sombrio até se ouvir a morte do herói. A seguir, o caráter da música torna-se festivo e triunfante, as cordas em suas notas mais agudas com o brilho do som do piccolo. A morte não é um fim quando ideais permanecem vivos.Fonte.: programadeconcerto.blogspot.

Karajan Beethoven ''Egmont'' Overture

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O Concerto para piano n.º 1, Em Dó Maiorop. 15 de Ludwig van Beethoven, foi escrito durante 1796 e 1797. A primeira execução foi feita em Praga em 1798, com o próprio Beethoven ao piano, dedicada à sua aluna Babette de Keglevics.É, na realidade, o terceiro concerto para piano do compositor, sendo que Beethoven havia feito uma primeira tentativa no gênero com um concerto em mi bemol maior, que nunca foi publicado, e composto seu segundo concerto, em si bemol maior, dez anos antes, porém, este último só foi estreado depois. Neste concerto pode-se perceber a familiarização de Beethoven com os estilos de Haydn e Mozart, ainda que insira traços próprios.

Instrumentação

A orquestra para o concerto compõe-se de uma flauta, dois oboés, dois clarinetes em dó, dois fagotes, duas trompas em dó e mi bemol, dois trompetes em dó, tímpanos em dó e sol, cordas (violinos I e II, violas, violoncelos e contrabaixos) e piano solista.

Movimentos

Os movimentos são três:
Allegro con brio
Largo
Rondó: Allegro scherzando

Concerto para piano n.º 1 - Krystian Zimerman

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